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Diagnóstico:

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Em Piracicaba, de janeiro a junho de 2019, os números de queimadas aumentaram 36,8% em relação ao mesmo período de 2018. Alguns dos fatores, além do tempo seco, estão relacionados aos comportamentos humanos, sejam pelo acúmulo de lixo em terrenos baldios aos problemas com bitucas de cigarro arremessadas em áreas verdes ou margens de estradas. Recai ainda sobre Piracicaba, a sua localização geográfica rodeada por canaviais que, muitas vezes, acabam sendo queimados, seja de forma intencional ou causas naturais. Em alguns casos, a Guarda Civil Municipal realiza a notificação por meio da equipe do Pelotão Ambiental, com base no Código de Posturas do Município.

Numa outra escala, algumas importante áreas naturais do município, como a Estação Experimental de Tupi, o Parque Municipal Natural, Reserva Ecológica de Ibicatu e APAS Tanquã e Barreiro Rico sofrem com incêndios florestais, muitas vezes intencionais outras por uso indevido de tais áreas, como resíduos deixados por usuários nas trilhas, realização de trabalhos religiosos, entre outros.

E assim, considerando que toda queimada intencional tem sua origem nas ações humanas, é fundamental a elaboração de campanhas educativas que orientem e que promovam a percepção de pertencimento e proteção de áreas verdes do município, sejam elas caracterizadas ou não pela presença de árvores. Em Piracicaba as ações de educação ambiental no combate às queimadas continuam sendo pontuais, sendo necessária maiores articulações institucionais e reforços na equipe que atuam na área de educação ambiental, a fim de promover uma campanha efetiva e contínua de educação ambiental.

Em 2018, a partir de um processo de construção coletiva e participativa de um projeto de educação ambiental piloto no município, envolvendo um grupo de alunos do Instituto Formar e abordando a qualidade do ar e queimadas urbanas, foram diagnosticados alguns aspectos importantes para implantação de uma campanha educativa voltada para o combate às queimadas urbanas.

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Proposta:

Articular e fortalecer a comunicação entre grupos que atuam na prevenção e combate às queimadas e incêndios florestais no município, assim como grupos que atuam com educação ambiental, com objetivo de elaborar coletivamente um plano de ação estratégico voltado para uma campanha permanente de prevenção às queimadas e aos fatores que, direta ou indiretamente, potencializam seu surgimento, como resíduos descartados de forma irregular, por exemplo, que afetam não só terrenos públicos ou particulares em áreas urbanas mas também como áreas naturais protegidas do município.

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